Sonia Gargiulo & Nadilson Assunção: Festa Italiana / Reportagem do Jornal o Estado de Minas

domingo, 9 de maio de 2010

Festa Italiana / Reportagem do Jornal o Estado de Minas

08/05/2010

Mário Fontana

Memmo Biadi prepara o menu da festa de hoje, no Restaurante Dona Derna

Dona Derna

O encontro em destaque na pauta gastronômica e festiva de hoje é, sem dúvida, o almoço comemorativo dos 50 anos do Restaurante Dona Derna, evento beneficente integrante da programação da Jornada Solidária Estado de Minas. Como a coluna vem informando, vai se realizar ao ar livre, na Rua Levindo Lopes, entre as ruas Antônio de Albuquerque e Tomé de Souza, a partir das 12h. O público previsto é de 600 pessoas, embora possam aparecer mais convidados. Recepcionistas da Bravo Brasil vão atuar na orientação do público. Barraquinhas estarão funcionando, vendendo vários tipos de bebidas. Memmo Biadi, chef do Dona Derna, e sua equipe já estão atarefados no preparo do cardápio italiano. O café ficará por conta do Café Lavazza. Música da banda Arte Final e dos cantores Sergio Di Napoli e Sonia Gargiulo. A festa vai até as 18h.

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O Fado

Assistindo esse vídeo me bateu uma grande tristeza. Não sou portuguesa, mas tenho sido por longos anos uma intérprete do Fado, o que faço com toda a alma, como se lá tivesse nascido.
Ao abraçar o Fado como uma das minhas interpretações favoritas, venho levantando a bandeira da cultura de Portugal, por onde eu consiga colocar minha voz.
Pude observar que, se o Fado não acontece aqui no Brasil, não é porque nós brasileiros não gostamos do Fado e sim, porque os próprios portuguesas não se importam com ele.
Em meus shows de Fado, posso contar a maioria de brasileiros que lá estão a aplaudir e cantar o Fado comigo.
Certa vez, lendo uma coluna no jornal "O Estado de Minas", deparei-me com uma notícia: "O Fado morreu, já não se ouve falar do Fado..." (Colunista Mário Fontana).
Imediatamente escreví um email, relatando para ele que o Fado não morreu, que eu vivo a cantar o Fado em festas e na propria Colonia Portuguesa. No dia seguinte, ao abrir o jornal, lá estava outra notícia dele, dizendo que eu havia contestado a coluna.
Desde então, tento dizer a todos os portugueses que fazem parte do meu conhecimento, o quanto o Fado é cultura (Patrimônio Cultural da Humanidade), é importante e que me deixem cantar o Fado.
Acabo de gravar o terceiro CD de Fados.

Release

Release da Soninha

Com apenas três anos de idade, Soninha foi levada a cantar em um programa de auditório na Rádio de sua terra natal, Itabirito-MG. A música, desde então, sempre fez parte de sua vida. Escolheu o acordeon como instrumento preferido, estudando com os melhores mestres da época.

Começou a cantar profissionalmente em 1980, passando pelas melhores casas noturnas de BH.

Em 1983, foi escolhida pela imprensa mineira como a Rainha dos Músicos e Compositores Mineiros, título muito divulgado em toda a imprensa escrita e falada o que resultou em muitos shows por todo o estado e fora, com enorme sucesso.

Dedicou-se a cantar músicas típicas de vários países e a se apresentar em festivais de gastronomia e músicas típicas nos grandes Hotéis, Restaurantes e outros locais.

Em parceria com Nadilson Assunção, gravou seu primeiro Lp em 1990 e percorreu quase todo o Estado de Minas divulgando aquele trabalho.

Gravou mais quatro cds com Nadilson, em seu próprio estúdio de gravação. O primeiro cd, com músicas variadas, incluindo grandes sucesso internacionais; o segundo, de músicas italianas e dois de Fados, que lançou na Colônia Portuguesa de Belo Horizonte, onde se apresenta com grande freqüência.

Recentemente, está gravando seu primeiro cd de músicas francesas, que deverá ser lançado em breve. Em projeto, também, um cd de boleros para dançar.

Tem sua carreira consolidada ao lado do companheiro Nadilson Assunção, responsável pelos belos arranjos que acompanham a voz da Soninha.

Contatos: (31) 98816-1697

E-mail: gruposonarte@gmail.com

www.simplesmentesoninha.blogspot.com

Festas Temáticas

Uma grande curiosidade em festas temáticas, que tenho observado em grande parte dos espaços a que sou solicitada é:
A grande maioria das pessoas que pretendem organizar um evento temático, se não forem descendentes diretos, desconhecem grande parte do que se propõe a festa. Então, buscam o conhecimento de alguém que sabe preparar uma boa comida típica e aí, salvam o evento pela gastronomia.
Mas, na maioria das vezes, ficamos na dúvida quanto ao conhecimento ou preferência musical.
No último evento Italiano, chegamos ao local e o som tocava músicas sertanejas. No final do show, entrou um DJ com músicas americanas anos 70 ou 80, na maior pauleira. Quer dizer, nada a ver com o eveto. Vejo todo mundo comendo e ninguem se importando com a música e o salão vasio. Penso que deve ser o costume do local ou então, ninguém falou para eles como se faz uma verdadeira festa italiana.

Pela experiência de longo tempo, me preparo de todas as formas.
Monto um repertório com várias opções e vou me dando conta do que aquele público conhece ou prefere.
No caso de uma festa italiana, por exemplo, separo o estilo romântico, mais antigo e conhecido da maioria dos brasileiros, e os pedidos acabam em Dio come ti amo, Roberta, Io Che Amo Solo Te, entre outros clássicos conhecidos e, principalmente dançantes, porque o público não vai só ouvir, quer dançar também.
Experimento um pouco do estilo anos 60, Rita Pavone, e vejo se agrada, faço algumas tarantelas e, se nada acontece, tento buscar algum estilo mais moderno de Laura Pausini, Baglione, enfim, pode até agradar a maioria, mas para nós fica aquela sensação de que, podia ser melhor.

Nas festas portuguesas, às vezes deparamos com famílias tradicionais, onde o Fado é apreciado e cantado até pelos presentes, uma satisfação para nós que podemos interpretar o que há de melhor e saborear um bom bacalhau autêntico.
Mas também encontramos aquele público que mais aprecia a comida que a música, aí apelamos para o folclore para animar a festa e levar o público a dançar.

Enfim, temos que ser ecléticos e estar preparados para agradar, seja de qual forma for, até para mudar de estilo, fazer uma volta ao mundo, esbanjar em simpatia, para que a festa aconteça.

O Fado

De origens incertas - nascido das canções trovadorescas, da saudade ou da esperança nas caravelas dos descobrimentos ou do canto Lundum dos escravos negros do Brasil -, o Fado (fatum em latim) significa destino. Mas o seu primeiro registro escrito data da primeira metade do século XlX.
Inicialmente popular, ligado sobretudo a locais mal-afamados e de paixões proibidas, no final do século XlX entra nos salões nobres e burgueses, onde o piano surgiu como alternativa à guitarra.
Pela voz de Amália Rodrigues, o Fado tornou-se conhecido internacionalmente. Arteista comparada pela imprensa estrangeira, aquando da sua morte, aos génios da interpretação como Ella Fitzgerald e Edith Piaf, Amália introduziria no Fado os grandes poetas portugueses, desde o cancioneiro medieval, a Camões e aos mais consagrados da contemporaneidade, instituindo, igualmente, o clássico vestido preto sobre o xaile para o cantar.

Os Amigos

Quero agradecer a participação de vocês em nossa evento. Adoramos tudo, foi ótimo. Meus alunos elogiaram muito vocês.

Obrigada pela linda mensagem das mujeres Celtas.

Onde você for cantar, não se esqueca de nos avisar.

Um beijão,

Virmênia Dottiê (Professora da Fundação Torino)

Eneide Balena em 06/11/2008

Tudo no lugar certo, cantora brasileira que canta divinamente em italiano cantando num teatro romano feito no Brasil em Itabirito nas Minas Gerais.

Tânia e Júnior em 13/02/2009

Ah, chegamos em casa, com a alma lavada e passada!!!! Que horas maravilhosas passamos aí com vc e Nadilson!!!! Ficamos encantados com vcs, viu?Muito obrigada pelo carinho!!

Aldo Colangelo em 23/02/2009

Aqui, desejo renovar-lhe meus agradecimentos pela sua generosidade que, mais uma vez, indica o que você é, o que sente o que seu coraçao lhe dita, quando se trata do seu próximo...

Soninha,

Vc. sabe pegar na alma ou direto no coração. Eu adoro tango, claro que é uma música para se ouvir somente em certas ocasiões, mas o tango é a música dos tristes e desesperançados, Eu também gosto demais da Argentina e lá visitei o túmulo de Gardel, como na França fui ao De Edith Piaf. É uma emoção só, verdadeira romaria, cheio de flores e ele morreu há séculos....como dizem os argentinos...Gardel continua cantando cada vez melhor.

Renato Gagliardi

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