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Belo Horizonte, MG, Brazil
Sou uma pessoa simples, que fez da música a razão de viver.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Imprensa e TV







Thelmo Lins recebe Soninha Gargíulo no Programa Arte no Ar

O cantor Thelmo Lins estreia, no dia 7 de abril, às 18h, o programa Arte no Ar, na TV Horizonte (emissora integrante da Rede Catedral, da Arquidiocese de Belo Horizonte). Os programas são focados nos cantores e instrumentistas brasileiros e têm uma hora de entrevista e música. No dia 13 de março, ele gravou um especial com a sua conterrânea, a cantora Soninha Gargíulo, acompanhada pelo violonista e arranjador Nadilson Assunção (este programa vai ao ar em maio). A programação de abril já está no blog www.thelmolinsnoartenoar.blogspot.com.

Arte no Ar convida Soninha Gargíulo e Nadilson Assunção, músicos da noite belo-horizontina

Entre tantos artistas que admiro, causou-me uma especial alegria receber a cantora Soninha Gargíulo, acompanhada pelo músico Nadilson Assunção, no programa Arte no Ar. O programa, que deve ir ao ar no mês de maio, foi gravado no dia 13 de março de 2012. A razão é simples: Soninha, além de uma grande cantora, é minha conterrânea, de Itabirito (MG). Mas ela é muito mais do que isto. É uma pessoa generosa, que tem sempre um olhar descobridor de novos talentos.
Sua carreira começou em 1979, na noite da capital mineira, já uma mulher madura. Depois de sua infância em Itabirito, percorreu com a família várias cidades mineiras, como Ponte Nova e Itabira. Ainda adolescente, apaixonou-se pelo acordeon e, após dominar do instrumento, tornou-se professora de música. Casou-se aos 16 anos e, durante um período, abandonou a área musical, para se dedicar aos filhos. Até que uma doença a impediu de ser acordeonista e foi o trampolim para uma nova vida: tentar a sorte em Belo Horizonte e – pasmem – como cantora da noite!
Bem, o resto da história, você acompanha no programa. A entrevista é recheada de músicas fantásticas, como “La vie em rose”, sucesso de Edith Piaf, o fado “Só nos dois” e outras canções que ela interpreta em inglês, italiano e espanhol. A seu convite, dividimos o vocal na canção “Carnaval do passado”, da também itabiritense Raimunda Salvador de Oliveira, registrado no CD “Feminino em canto” (2009).
Não percam essa atração! Dá vontade de sair dançando...

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cantoras

As amigas, companheiras de arte, dom que Deus nos deu e que, como eu, inebriam as noites, compartilham momentos sublimes com o público que alí está para prestigiar e aplaudir.

De vez em quando, vou ouvir algumas dessas maravilhosas companheiras, cada qual com seu estilo próprio e seu público fiel.

Lucinha Branca, tendo ao fundo uma grande orquestra, tem pleno domínio do que faz e não tem um casal que fique parado sem dançar, ouvindo os blues e bossas na voz de Lucinha. Quando para de cantar, é assediada pelos presentes e conhece todos eles, muitas vezes mantendo contato particular. Portanto, se vai acontecer um show com Lucinha Branca, não é difícil lotar um teatro para ouvi-la.

Carla Lopes, fui prestigiar em seu aniversário, dia 08/03 e, por ser o dia internacional das Mulheres, convidei Lucinha e Claudia Alves para desfrutarmos juntas o dia da Carla.
Voz possante, forte e expressiva, nos presenteou com horas de boa música, enquanto os casais dançavam satisfeitos. No final, foi uma troca de cds entre nós, cada uma levando o da outra e deixando o seu.

Claudia Alves, com sua voz suave e melodiosa,interpreta uma bossa nova como ninguém. Com seu primeiro CD, gravado em meu estúdio, como os cds da Carla e da Lucinha que, orgulhosamente vou pegando uma beiradinha de sucesso, pela produção feita em meu estúdio.
É com muita satisfação que vejo uma produção como as delas e posso dizer que tive uma participação, acabo divulgando todas também.

Mimita, do alto dos seus 81 anos, firme e forte e com imenso prestígio de público, é uma tentação para não ficar em casa quando ela canta, acompanhada pelos teclados do Wasington e algumas vezes um sax. É um grande exemplo para todas nós que almejamos chegar "lá" como ela. Cantar bem até os 80, inteira como Mimita, dominando palcos, é uma raridade entre artistas das noites. Por isso, nos espelhamos nela.

Eu sou assim, gosto de ouvir o que é bom, ao vivo e a cores. Volto pra casa de alma lavada e passada. Durmo ainda com um restinho do que pude ouvir dessas mulheres que como eu, empresta às pessoas o encantamento do dom maior que Deus nos deu: A voz para cantar.